Jorge, o amado do Brasil

 

 

Divino Deus da poesia

E de toda a criação,

Ajude-me na tarefa

Dando-me inspiração,

Pra falar de Jorge Amado,

Este escritor consagrado

Em toda nossa nação!

 

Mil novecentos e doze,

Em dez de agosto nascia,

Nosso amado escritor

No estado da Bahia.

Jorge um grande guerreiro,

Retratava o brasileiro,

Na luta e na folia!

 

Se ele estivesse vivo

Cem anos ia completar,

Mas sua obra esta viva

Para gente se orgulhar!

Vale a pena ler amado,

É fácil e bem detalhado,

Com fluência no narrar!

 

Filho de João Amado

E dona Eulália Leal,

Descreveu como ninguém

Brasil de forma geral.

Falou do trabalhador

Do cacau e seu sabor

De uma forma sem igual!

 

Casado com Zélia Gatai

O seu amor verdadeiro.

Desta mulher especial

Ele foi o companheiro.

Ela também escrevia.

Foi autora de anarquistas

Um romance Brasileiro!

 

A Bahia com o seu povo

Tinha a sua preferência,

Falava dos pescadores

Muitas vezes de violência.

Da Tieta do agreste,

Do homem cabra da peste,

Do Brasil a sua essência.

 

Gabriela despertou

O desejo escondido.

Dona flor que desfilava

Com a dupla de marido.

Um morto que retornava

E em sua cama deitava,

Bem depois de ter morrido.

 

Fez o gato malhado

E a Sinhá Andorinha.

Quincas Berro D`Água

E uma estrela no mar tinha!

Tereza Cansada de Guerra,

Ele descreveu mar e terra

Da forma que lhe convinha!

 

Fez a terra dos sem fim

E o cavalo esperança.

O capitão de Areia

Era um drama de criança.

Castro Alves e o abecedário,

Um verdadeiro relicário.

É do Brasil esta herança!

 

Sobre todas as suas obras

Terei muito que falar,

Na verdade este poema

Foi só para desejar:

Muita luz, grande escritor,

Nos braços do criador

E sua paz venha gozar!

 

Dizer também que o Brasil

Sente um orgulho danado,

De você ser brasileiro

E ainda afamado!

E se um dia retornar...

Venha no Brasil morar,

Meu guerreiro Jorge amado!

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